São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Detento denunciou privilégio
FERNANDA DA ESCÓSSIA
As cartas eram assinadas por um detento. Ele contava que os bicheiros recebiam facilmente bebidas, comidas e mulheres no presídio. O detento também afirmava que os bicheiros tramavam ameaças de morte contra o procurador Antônio Carlos Biscaia e o presidente do TJ, desembargador Antônio Carlos Amorim. Amorim enviou as cartas a Biscaia. O Ministério Público passou o caso à promotora Celma Alves, da Vara de Execuções Penais, que entrou com um mandado de censura telefônica para as duas linhas do presídio. Em fevereiro, o juiz Fábio Dutra autorizou o grampo e a escuta dos telefones e determinou que o trabalho fosse feito pela PF. A escuta começou no dia 30 de março, o mesmo dia em que o MP entrou na fortaleza de Castor e apreendeu livros-caixa, disquetes e máquinas de videopôquer. As 70 fitas gravadas pelos agentes da PF trazem todas as chamadas feitas dos dois telefones do presídio. Texto Anterior: Bicheiro pedia pizza por telefone Próximo Texto: Petista quer contratar Duda Mendonça Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |