São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 1994 |
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URV reduz defasagem
DA REPORTAGEM LOCAL Alguns bancos já começaram a adotar estratégias para se adequarem à nova realidade e minimizam a corrosão dos valores das tarifas ao longo do mês.Bradesco e Bamerindus urvizaram as tarifas, tirando a urgência de correção a cada início de mês. Enquanto o segundo talão de cheques do mês custa 2 URVs no Bradesco, no Bamerindus sai por 2,22 URVs. Mas os dois utilizam fórmulas diferentes na hora de converter os valores para cruzeiros reais. No Bradesco a conversão é diária. Um talão de cheques que por esse critério custava CR$ 3.120,30 na última segunda-feira, seguindo a projeção da URV deve chegar a CR$ 3.337,08 na sexta-feira. Já no Bamerindus, a correção é semanal, muda na segunda-feira. O talão de cheques (2,22 URVs) custa até sexta-feira CR$ 3.463,53. O Diretor de Produtos e Serviços do Banco Nacional, Carlos Cesar Ruiz, considera impossível ocorrer uma explosão das tarifas na chegada do real, o que para ele significaria "suicídio" de alguns bancos. "O que vai ocorrer é uma adaptação: serviços que hoje são caracterizados como gratuitos, na verdade têm um preço via aplicação do dinheiro recebido pelo banco," afirma. Ruiz acredita que os bancos passarão a dar vantagens progressivas a bons clientes. Texto Anterior: Égua custa igual a dois Mercedes-Benz em SP Próximo Texto: Saiba o que são derivativos Índice |
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