São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 1994 |
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Ilha de Alcatraz preserva a antiga prisão de Al Capone
ANTENOR BRAIDO
Encravada no meio da água gelada do oceano Pacífico, a 2,5 quilômetros do cais do porto, a ilha chama a atenção pelo seu pequeno tamanho e mistério que a cerca. Alcatraz (pelicano em espanhol) funcionou de 1934 a 1963 como prisão federal de segurança máxima. Um de seus presos mais ilustres foi o mafioso Al Capone. Hoje é um museu e recebe anualmente cerca de 1 milhão de turistas. Pode ser visitada diariamente das 9h30 às 16h30. Celas, solitárias, corredores e biblioteca foram mantidos como eram há mais de 30 anos. Depoimentos gravados de presos, vídeos e fotos dão uma idéia de como era a vida por lá. Não havia comunicação com o lado de fora da prisão. As celas eram guardadas por detectores de metais e havia um guarda para cada três presos. Os detentos não podiam conversar, ler jornal ou jogar cartas. Além do mais, no período de 24 horas, 13 chamadas eram feitas para checar se as coisas estavam em ordem. Fugir? Nem pensar. Assim mesmo, diversas tentativas aconteceram. A mais famosa ocorreu em 1962, quando três presos cavaram um túnel com uma colher e "fugiram". O verbo fugir deve ser escrito entre aspas, já que os fugitivos realmente desapareceram, mas ninguém encontrou os corpos nem nunca os viu vivos. A fuga inspirou o filme "Alcatraz, Fuga Impossível", com Clint Eastwood. Os bilhetes para Alcatraz devem ser comprados com boa antecedência no píer 41. Custam US$ 8,50 (CR$ 12,8 mil, adultos), US$ 7,60 (CR$ 11,4 mil, maiores de 55 anos) e US$ 4 (CR$ 6.000,00, crianças de 5 a 11 anos). Quem tem cartão de crédito pode fazer reserva pelo telefone 001415-546-2700. A visita dura duas horas. (AB) Texto Anterior: Reserve um dia só para Fisherman's Wharf Próximo Texto: Parque Golden Gate terá passeios especiais Índice |
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