São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 1994 |
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Jackie muda a imagem dos EUA em mil dias
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Os mil dias de Jackie Kennedy na Casa Branca mudaram a imagem do país. A própria residência oficial do presidente foi de tal forma renovada que se transformou em outra, muito mais elegante. Jacqueline mostrou em 1961 o produto de seu trabalho como decoradora num memorável programa de televisão ao vivo, em que cada modificação na Casa Branca foi explicada pela primeira-dama. Além de móveis e cortinas, o casal Kennedy encheu sua casa de artistas. Recitais como o do celista Pablo Casals se tornaram rotina. Os Kennedy estimularam as artes em todo o país, em particular na capital. O corte de cabelo de Jackie se tornou tão popular em todo o mundo quanto o de Lady Di seria 20 anos depois. Seus vestidos, dos melhores estilistas, eram imitados em diversos países. Nas viagens oficiais, a primeira-dama chamava mais a atenção do público e dignatários estrangeiros do que o presidente. Em Paris, ao lado de um general Charles de Gaulle ostensivamente encantado, Kennedy diria: "Eu sou o homem que teve a honra de acompanhar Jacqueline à França". Sua atividade social e política na Casa Branca foi pequena, fora do mundo das artes. Mas ela se dedicou a programas de assistência a idosos e à expansão da rede de ensino público. Nos últimos 19 anos, Jackie sumiu do noticiário. Teve um namorado constante, o joalheiro Maurice Templesman. Sua última aparição pública foi na recepção que ofereceu ao presidente Clinton no iate de Templesman na costa de Massachusetts, em agosto do ano passado. (CELS) Próximo Texto: Direito à defesa foi violado, diz Pérez Índice |
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