São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
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Sindicatos pagam mais para cobir déficit
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"Precisamos de mais recursos para investimentos, para acabar com o déficit de cerca de US$ 200 mil com o Sindicato dos Bancários de São Paulo e para gerenciar o nosso caixa com mais facilidade", disse Jakobsen. A sede da CUT Nacional São Paulo, no Edifício Martinelli, centro de São Paulo, é alugada junto ao Sindicato dos Bancários por US$ 5 mil por mês. Segundo Jakobsen, não há dívidas da central com bancos ou quaisquer instituicões financeiras. O patrimônio da CUT, ainda de acordo com Jakobsen, é de US$ 1,1 milhão: sedes próprias em Brasília e Acre, uma escola sindical em Belo Horizonte, cerca de 20 microcomputadores distribuídos pelo Brasil e móveis. O orçamento da CUT em 1993 foi de US$ 5,3 milhões. "A CUT Nacional precisa de sede própria em São Paulo", disse Jakobsen. Os recursos a mais a serem arrecadados, também devem servir, de acordo com ele, para a criacão de um fundo de solidariedade para campanhas, auxílio a sindicatos pobres e ao movimento sindical internacional. A proposta de aumento das contribuicões, feita pela executiva da central, prevê que os sindicatos não mais contribuirão diretamente com confederações e federações. O dos bancários, por exemplo, paga 1% de suas arrecadacões à Confederacão dos Bancários e 2,5% à Fetec (Federação Estadual dos Trabalhadores em Empresas de Crédito). Pela proposta da executiva, a CUT repassaria esses recursos às federações e confederações. "Isso alivia um pouco os sindicatos do peso do aumento das contribuicões às CUT", afirmou ele. Hoje a inadimplência dos sindicatos com a CUT chega a US$ 1 milhão. A central tem 2.300 sindicatos filiados. Texto Anterior: Programa é nacionalista Próximo Texto: Plano depende da sociedade, diz Fiesp Índice |
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