São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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"Viúva" cria gênero
INÁCIO ARAUJO Pornochanchada foi uma palavra criada para estigmatizar um fenômeno em três níveis: a) comédia; b) erótica; c) malfeita. É verdade que esse ciclo teve muito das três coisas. Não é menos verdade que um público imenso ia ver esses filmes e, ou bem se considera esses espectadores uma sub-humanidade e ponto, ou bem se tenta ver o que acontecia ali. "A Viúva Virgem" é uma boa chance. Na história da bela viúva Prieto, seus pretendentes vivos e o fantasma do marido, há um tanto de grossura a mais. Mas é o momento em que se cria um gênero através do qual o cinema brasileiro veria, por uma década, o seu público (e, no mais, seria visto por ele). Para terminar: nada mau, o elenco.A VIUVA VIRGEM Brasil, 1972, 100 min. Direção: Pedro Carlos Rovai. Com Jardel Filho, Adriana Prieto, Darlene Glória. Na Bandeirantes. Texto Anterior: Beijos célebres são tema de documentário; A vida das top-models dos 90; Iates fazem volta ao mundo Próximo Texto: Um criado perverso Índice |
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