São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Tanui ganha 800 m no final
EDGARD ALVES
"Percebi que alguns corredores acompanharam o Zequinha no início. Preferi ficar para trás e poupar energia. Gosto de forçar nos últimos metros", afirmou. A preocupação, segundo o queniano, não era conseguir uma marca forte, mas fazer uma boa corrida. Ele venceu com 1min46s38, tempo bem inferior à melhor marca de sua carreira (1min43s30). O brasileiro Gilmar dos Santos foi um dos adversários batidos por Tanui na reta final. Não teve forças para resistir. Cruzou a linha em quarto, com 1min46s90. Zequinha Barbosa, que terminou a prova com um ferimento sangrando na perna direita (corte provocado pela sapatilha de Tanui no início da disputa), ficou aborrecido com o sexto lugar (tempo de 1min48s51). "Corri mal. Novamente não consegui um bom ritmo nos 200 m iniciais", declarou Zequinha. Como gosta de correr na frente do pelotão, ao ficar para trás, perdeu o controle. "Atrás perco a concentração e não consigo me posicionar. Gosto de passar forte nos 200 m (por volta de 25s). Preciso trabalhar mais a velocidade nos treinamentos", disse Zequinha, que é o recordista do Meeting paulista com 1min45s77 desde 1992. (EA) Texto Anterior: Bayesa vence de ponta a ponta Próximo Texto: Niyongabo mostra força africana Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |