São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 1994
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Existencialismo dá o tom no fim de século

DA REDAÇÃO

"Não venham me dizer que 20 anos é a melhor idade da vida". A juventude dos anos 90 retoma o lema do escritor francês Paul Nizan, ainda que nunca tenha ouvido essa frase antes. O existencialismo sai da universidade e, mais uma vez, dá forma ao mal-estar do final do século.
Hoje, na França, livros dos escritores Albert Camus e Boris Vian são best-seller entre os adolescentes. Na Inglaterra, bandas de rock aderem à estética da angústia, como o grupo Cranberries, e até prestam homenagens explícitas, como o grupo Jean-Paul Sartre Experience, que carrega em seu nome o do principal filósofo do existencialismo.
No cinema, os diretores Hal Hartley, Abel Ferrara e Quentin Tarantino retomam as histórias de personagens cujos atos se assemelham à última cartada que vai selar o destino do jogador.
Questões como a escolha, a angústia e a liberdade emergem na produção cultural e no comportamento.
Moda? Saudosismo? Antes de qualquer julgamento é necessário entender o que gerou toda a crise expressa através do existencialismo. E compreender as razões de seu mais romântico personagem: o escritor Albert Camus.

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sobre o livro inédito de Albert Camus e o existencialismo à pág. 5-4

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