São Paulo, terça-feira, 24 de maio de 1994
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Paralisação continua no interior do Estado

DAS REGIONAIS

Os 10 mil funcionários e os 2.300 professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) resolveram ontem continuar em greve.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e a Associação dos Docentes da Unicamp, o índice de paralisação é de 80%. A reitoria diz que a paralisação é de 55%.
Os professores reúnem-se hoje, no Centro de Convenções da Unicamp para discutir a paralisação. Amanhã, fazem nova assembléia.
Hoje, os funcionários da Unicamp reúnem-se às 9h.
Unesp
Os professores e funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de São José do Rio Preto decidiram ontem em assembléia manter a greve iniciada há nove dias.
Foram 135 votos a favor e 5 contra a greve. O campus tem 400 funcionários e 1.200 alunos.
Os 1.000 servidores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) decidiram ontem em assembléia continuar a greve. Eles estão parados há 35 dias.
Os professores fazem assembléia amanhã para decidir se entram em greve.
Na UFSCar cerca de 4.000 alunos continuam em aula. Os alunos protestam principalmente contra o fechamento do restaurante e da biblioteca.
São Carlos e Ribeirão Preto
Reunidos ontem em assembléia, os 1.000 professores da USP de Ribeirão e São Carlos, e os 500 docentes da Unesp de Jaboticabal e Franca decidiram continuar a greve até a Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades de São Paulo) acertar nova rodada de negociações.
O comando de greve dos funcionários das universidades estaduais decidiu reduzir a proposta de aumento salarial de 37% para 27%.
O conselho de reitores propõe 8% de reajuste salarial sobre o salário de abril em URV.

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