São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 1994
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Sobreviventes da Candelária não reconhecem PMs citados

DA SUCURSAL DO RIO

Quatro meninos sobreviventes da chacina da Candelária não reconheceram na polícia ontem dois PMs citados como autores das mortes. A chacina matou oito menores em julho de 93.
Os meninos foram ontem à Corregedoria de Polícia tentar identificar os PMs Paulo César Marins e Rogério Cândido, mas não conseguiram dizer se eles eram ou não os autores dos disparos.
Outro sobrevivente, Wagner dos Santos, foi ao Batalhão de Choque da PM onde estão presos o tenente Marcelo Cortes e o soldado Arlindo Lisboa, indiciados no inquérito.
Cortes já foi reconhecido judicialmente e Lisboa foi preso em abril em Itaperuna (30 km do Rio) com uma das armas do crime.
Anistia
A Anistia Internacional pediu, na última sexta-feira, que as autoridades brasileiras dêem "proteção urgente" para os sobreviventes do massacre da Candelária.
"Dada a importância do caso, é impressionante que medidas imediatas não tenham sido tomadas para garantir a segurança das testemunhas", disse a entidade em comunicado à imprensa.

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