São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 1994
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Seleção viaja com objetos místicos

UBIRATAN BRASIL
DA REPORTAGEM LOCAL

Os jogadores da seleção brasileira que embarcam hoje para os EUA dividiram seu último dia de folga entre despedidas e preparação da bagagem.
Além das reuniões em família, todos se preocuparam em separar os objetos que acreditam ser de extrema necessidade nos EUA.
O atacante Viola, do Corinthians, por exemplo, separou um velho par de chuteiras, da desconhecida marca "Viola".
O valor é místico: foi a primeira chuteira utilizada pelo jogador e que lhe rendeu o apelido, quando começou a treinar nas categorias inferiores do Corinthians. "Ela me traz sorte", garante.
O atacante Zinho, do Palmeiras, também cuidou pessoalmente de separar suas fitas de samba.
"Deve ser minha única diversão durante a concentração."
Zinho deixou a arrumação das malas para a tarde de hoje, momentos antes do embarque. Mais criterioso, o goleiro Zetti, do São Paulo, teve preocupação inversa.
Antes de passar os dois últimos dias no Guarujá, o goleiro deixou arrumadas suas cinco malas. Um detalhe se destaca na bagagem: como não pensa apenas nos momentos esportivos, Zetti leva dois blazers e dois ternos completos.
Fretado para levar a seleção, o DC-10 da Varig decola hoje com a delegação de 43 pessoas e 1,5 tonelada de alimentos.
Os jogadores do Rio se apresentam às 19h, no aeroporto do Galeão, no Rio. Os de São Paulo, às 21h, em Cumbica.
A viagem até San José, na Califórnia (costa oeste dos EUA), deve durar 12 horas. De lá, a delegação segue para a concentração de Vila Felice, na cidade de Los Gatos.

Colaborou a sucursal do Rio

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