São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 1994 |
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Limbo mistura dança ao contorcionismo
ANA LÚCIA BUSCH
A tarefa dos dançarinos, vestidos em roupas coloridas, é passar por debaixo de um bastão roliço de madeira com os joelhos dobrados e as costas flexionadas para trás. Parece fácil, se as distâncias entre a madeira e o chão não chegassem a 20 centímetros. Os dançarinos passam por debaixo do bastão dançando em ritmo frenético. O clímax do show ocorre quando se apagam as luzes e se coloca fogo no bastão. Como não podia deixar de ser, a música se interrompe e apenas os tambores continuam tocando, para anunciar "perigo". Show à parte fazem os espectadores quase invariavelmente convidados a participar. Ao som de calipso e sob as intruções dos dançarinos, os turistas tentam ultrapassar o bastão de madeira com alturas de mais de um metro. Desacostumados ao rebolado e sem muita flexibilidade, oferecem um desajeitado espetáculo. Alguns grupos, oferecem prêmios aos que conseguem se sobressair um pouco. (ALB) Texto Anterior: Em San Juan, história supera praia Próximo Texto: Música típica mescla ritmos afro e latinos Índice |
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