São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 1994 |
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Ponta do iceberg; Tabela oficial; Ensaio de motim; Enviado especial; Palanque duplo; Dedo do presidente; Ordem no terreiro; Nova fase; Olho vivo; Pró-revisão
ENVIADO ESPECIAL Ponta do icebergOs bônus eleitorais darão uma pista do enorme movimento financeiro da campanha para a eleição geral. Para se ter uma idéia, só o PMDB-SP, sem a candidatura Quércia, movimentará cerca de US$ 120 milhões. Oficialmente. Tabela oficial O PMDB paulista definiu quanto pedirá em bônus eleitorais: US$ 24 milhões para a campanha de governador, US$ 8 milhões para cada senador, US$ 400 mil para cada deputado federal e US$ 250 mil para cada deputado estadual. Ensaio de motim Senadores do PMDB tentam formar na bancada um foco de resistência à candidatura Quércia. Mas há divergências sobre o rumo a tomar: buscar outro candidato, no caso FHC, ou só cuidar da eleição estadual e ignorar a nacional. FHC pediu que Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) compareça à convenção do PFL maranhense, amanhã, quando será lançada a candidatura de Roseana Sarney ao governo do Estado. É mais um passo no namoro com Sarney. Palanque duplo Em Minas, o apoio dos rivais Hélio Costa (PP/PFL) e Eduardo Azeredo (PSDB/PTB) a FHC é visto com preocupação. "Lá é complicado frequentar palanques opostos. Vai dar confusão", prevê Israel Pinheiro (PTB-MG). Dedo do presidente Itamar considera a hipótese de apoiar Hélio Costa (PP) em Minas, desde que possa indicar o vice na chapa. Está tentando seduzir o amigo Raul Belém (PP-MG) para que ele aceite o encargo. Ordem no terreiro Quércia deu a Ronan Tito (MG) a coordenação das campanhas do PMDB no DF e no Paraná. São ossos duros de roer. A coordenação em Minas deve ficar com o deputado Mello Freire. Nova fase Pedro Simon (PMDB-RS) assinala que as pesquisas eleitorais que saem a partir de hoje terão peso político maior. Serão as primeiras feitas com as candidaturas definidas, sem a possibilidade de um partido ter várias opções. Olho vivo A descrença do Ministério da Administração nos dados da Fazenda sobre arrecadação e gastos com pessoal deu frutos. Uma das comissões que estudam o aumento para os servidores tem a missão de checar os números do governo. Pró-revisão O PNBE fez ontem uma consulta a seus 500 associados. 89% dos empresários são a favor de se mudar a Constituição de outro jeito que não pelos votos de 3/5 do Congresso. Destes, 60% apóiam a assembléia revisora exclusiva. Próximo Texto: Revoada paulista; Mão dupla; Pós-Paubrasil; Pagando pela língua; Urna na praça; Visita à Folha Índice |
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