São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 1994 |
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Quércia diz que espera obter apoio de Sarney
PAULO PEIXOTO
Quércia disse não acreditar que Sarney tenha acertado apoio a Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ele disse que vai procurar Sarney para conversar, mas não definiu prazo. "O Sarney é nosso companheiro de partido. Vai nos apoiar, sem dúvida alguma." Quércia disse que tem "bastante paciência". Para ele, Sarney só não o apóia se sair do PMDB. Quércia voltou a atacar os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. Para ele, Lula, ao insistir em fazer campanha em caminhões sindicais, tenta mostrar que está "acima da lei". Quércia achou também "absurdo" que FHC use a estrutura do Senado na sua campanha. O candidato peemedebista disse que, pelo fato de o PT ser um partido "radical e fascista" e por FHC ter o apoio dos "banqueiros e oligopólios", eles não podem liderem as reformas necessárias. Quércia disse esperar que "em dois meses" o PMDB esteja totalmente afastado do governo Itamar. Ele disse que o plano real é "eleitoreiro" e não vai ter o efeito político que FHC quer. O candidato peemedebista participou em Belo Horizonte do Congresso Mineiro de Municípios. Ele recebeu apoio do candidato do partido ao governo em Minas, José Alencar Gomes da Silva, e foi acompanhado por 70 militantes do MR-8. O MR-8 foi um grupo que na década de 60 participou da luta armada e que agora apóia Quércia. Quércia viajou a Belo Horizonte na companhia de quatro assessores num jatinho. Segundo o seu assessor de comunicação, Nemércio Nogueira, o aluguel do avião está sendo pago pelo próprio Quércia. Ele não revelou o custo. Texto Anterior: Munhoz passa despercebido em Campinas Próximo Texto: TSE pode autorizar jovens com 16 anos incompletos a se alistarem para eleição Índice |
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