São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Recepcionista do hotel ignora futebol Jogadores se alojam em duplas FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
A filipina Alma Cariquitan já viu na televisão algumas partidas de futebol. Não se entusiasmou. Gosta dos esportes mais populares dos EUA: beisebol, futebol americano e basquete. Lá, os esportes são totalmente voltados para a transmissão de TV. Os intervalos têm que se suceder a cada cincou ou dez minutos. O futebol, com seus tempos de 45 minutos, entedia os norte-americanos. Alma tem um irmão jogador de basquete nas Filipinas. "Só agora vamos aprender mais sobre o futebol de que vocês gostam no Brasil", disse. O hotel onde Alma trabalha tem 31 quartos. Os apartamentos onde os jogadores dormem têm 20 metros quadrados. Há dois jogadores em cada um. Dunga é o companheiro de Romário. É tradição no futebol os jogadores dormirem em pares, nunca sozinhos. A comissão técnica diz que é um modo de se evitar a solidão. Na verdade, espera-se que um jogador "policie" o outro. Há duas piscinas no hotel, uma para crianças. Dificilmente os jogadores vão aproveitá-las, porque a partir de hoje treinam de manhã e à tarde. O hotel foi construído há oito anos, com o mesmo nome de um tradicional restaurante da cidade, fundado há 42 anos. Cerca de 60 convidados da CBF, não integrantes da delegação oficial, ficarão em outro hotel, nas redondezas. A maioria dos convidados é de dirigentes de federações estaduais de futebol. Não ficaram no Villa Felice porque a CBF quer isolamento e tranquilidade para os jogadores. (FR e MM) Texto Anterior: Parreira e Zagalo assumem sua superstição Próximo Texto: Emissoras exibem chegada Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |