São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994
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Garrincha leva o Brasil ao bi

THALES DE MENEZES

Depois de dois certames europeus (Suíça e Suécia), a Copa voltou às Américas em 1962, com o Mundial do Chile. Com a mesma base dos jogadores campeões em 58, o Brasil chegaria ao bi.
Das 56 seleções nas eliminatórias, algumas equipes de tradição não se classificaram, como a França e, surpresa maior, a Suécia, vice de 58.
O Brasil teve seu único tropeço na segunda rodada, 0 a 0 contra os tchecos, quando perdeu Pelé para o resto do Mundial.
Nas quartas-de-final o Brasil passou pelos ingleses, no último jogo com apoio dos chilenos. Na semifinal, o Brasil enfrentaria justamente os donos da casa.
Ao contrário dos suécos, que aplaudiram o Brasil com ardor até na final contra sua própria seleção, os chilenos não aceitaram bem a vitória brasileira por 4 a 2.
Na final contra os tchecos, o público ficou dividido em Santiago. Os aplausos para o Brasil, vitorioso por 3 a 1, soaram burocráticos.
Garrincha comandou o time e Amarildo compensou com garra o talento ausente de Pelé.

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