São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994 |
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Desorganização impediu o tri
ANDRÉ FONTENELLE Em dúvida entre pôr em campo a geração bicampeã, que já em 62 era veterana, e dar chance a jogadores mais jovens, Feola optou pelos dois.Foram convocados 47 jogadores para a preparação. Desses, 20 foram cortados antes do embarque para a Inglaterra. Os 22 só foram definidos duas semanas antes da estréia. Contra a Bulgária, em Liverpool, o Brasil já não atuou bem, vencendo por 2 a 0 com dois gols de falta, de Pelé e Garrincha. No jogo seguinte, contra a Hungria, o time era uma estranha mescla dos bicampeões de 58/62 com os futuros campeões de 70: tinha Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Garrincha, Gérson, Tostão e Jairzinho. Sem Pelé –machucado–, Hungria 3 a 1. Para o jogo contra Portugal, Feola trocou nove jogadores, mantendo apenas Lima e Jairzinho na equipe. A mudança desesperada não deu certo. Portugal venceu por 3 a 1 –um gol de Simões, em falha grotesca de Manga, e dois de Eusébio. Rildo fez o gol brasileiro, em passe de Pelé. No centro do Rio, foi feito o "enterro" de Feola, com um caixão com a frase: "Viva os Tri!". (AFt) Texto Anterior: Juízes erram, ingleses vencem Próximo Texto: "Só queria um tradutor" Índice |
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