São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994
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O resíduo inflacionário

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Se não sobrarem preços para serem alinhados após o real e o consumo não surpreender, o IPC-Fipe de julho deverá ser de 3,25%. O resíduo inflacionário desse índice, referente à inflação em cruzeiro real, oscilará na faixa de 25,11%.
Os cálculos para tal resíduo valem desde que se confirme a previsão de 48,37% do IPC-Fipe para junho.
Segundo o Departamento Econômico de "Dinheiro Vivo", nos últimos dias os reajustes dos preços dos alimentos, além de diários, sofreram alta expressiva.
A carne também aumentou de preço nos últimos dias no atacado. O setor está e deverá continuar repondo as perdas dos últimos meses.
Outro fator de pressão são as tarifas públicas, devido à conversão em URV.
Na contramão, dois setores vão evitar que a inflação fique ainda mais alta. O vestuário e os transportes.
Em maio, a inflação em dólar deverá ficar em 0,43%, inferior a abril (2,25%). No acumulado de 12 meses, fecha em 6% em maio e deve chegar a 6,6% em junho.

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