São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994
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Policiais querem receber hora extra

RICARDO SETYON
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE DALLAS

A segurança dos estádios prometida pela polícia norte-americana sofreu um problema inesperado. Os policiais solicitaram o pagamento de horas extras.
A negativa dos organizadores da Copa em pagar fez com que os policiais ameaçassem cancelar o esquema de segurança.
O pedido é de US$ 31,25 por dia a cada policial (CR$ 56.250,00, quase a metade do valor salário mínimo brasileiro, que, sexta-feira, estava em CR$ 117.534,89).
Inicialmente, a organização da Copa não concordou. Depois, modificou sua posição oferecendo US$ 20 diários (CR$ 36 mil).
A oferta não foi aceita. Os policiais alegam que se informaram sobre o "soccer" (futebol), principalmente o europeu, e que esperam muita violência.
Com o impasse, a organização da Copa iniciou uma série de pesquisas entre companhias particulares de segurança, procurando alguma que faça o serviço pelos mesmos US$ 20 diários.
Ao mesmo tempo, os organizadores publicaram em jornais norte-americanos anúncios locais de "summer jobs" (trabalhos temporários de verão), procurando "jovens sadios e fortes, dispostos a desenvolver trabalhos de segurança durante a Copa do Mundo".

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