São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994 |
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Estreante em Copas, Grécia baseia seu jogo em esquema defensivo
JAIRO DOS SANTOS
Ela terminou invicta, conseguindo 14 pontos em 16 possíveis –seis vitórias e dois empates. Sua defesa foi uma das menos vazadas. A Grécia baseia seu jogo num forte esquema defensivo. Vem adotando o esquema 3-5-2, com líbero, marcação homem a homem, dois zagueiros e dois marcadores-volantes pelas laterais. Os gregos fizeram a maioria dos seus gols nas eliminatórias em jogadas de bola parada. A Grécia terá um forte aliado neste Mundial: a colônia grega em Boston. Nesses jogos, devem ter 90% do público a seu favor. Pesquisadores norte-americanos, como R.N. Singer, já comprovaram o que sabíamos na prática: as pessoas que praticam atividades que exigem intenso desgaste energético, força, velocidade e resistência melhoram seu rendimento diante de um público ativo. Portanto, a torcida pode ajudar a Grécia no Mundial. Os principais jogadores da seleção grega são o líbero Stelios Manolas, que atua no AEK Atenas, o lateral Efstratios Apostolakis, do Panathinaikos, os atacantes Dimitris Saravakos, também do Panathinaikos, Nikos Machlas, do OFI Creta, e o capitão Anastassios Mitropoulos, do AEK Atenas. Sua campanha em 94, na fase preparatória para a Copa, não foi boa, fato que pode ser atribuído aos inúmeros desfalques e às experiências realizadas. Seu grupo está bastante equilibrado. A favorita é a Argentina. A Grécia terá que lutar muito pela classificação. Isso ocorrerá, porém, com fair-play (jogo limpo), pois na Grécia a educação esportiva está associada à estética. Texto Anterior: Irlanda bate seleção alemã Próximo Texto: Time só venceu um amistoso Índice |
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