São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Novo motor especial mostra superioridade
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Muitos pilotos, como Nigel Mansell e Raul Boesel, fizeram comentários alterados sobre a utilização dos motores Mercedes pela Penske este ano. A equipe se aproveitou de uma brecha do regulamento e desenvolveu um motor mais potente, utilizando um comando de válvulas por varetas, no lugar de um hidráulico. O regulamento, claro, não foi feito para a Penske e sim para equipes pequenas, que poderiam assim competir gastando menos dinheiro. O problema é que a tal brecha no regulamento foi encampada pelas gigantes Penske, Mercedes e Ilmor, que foi a responsável pelo desenvolvimento do equipamento. E o propulsor, realmente, rendeu mais do que os outros. Emerson já tinha colocado uma volta e mais 30 segundos em cima de Al Unser Jr., quando passou por uma zebra, criada em 93 para evitar que os pilotos usassem a pista além do permitido, e perdeu o controle do carro. "O motor estava afinadíssimo. Não tive nenhum problema com ele. Estava dando uma volta em cima de Unser e olha que eu tinha parado nos boxes uma vez mais (para retirar um saco plástico da tomada de ar do radiador)", disse o brasileiro. A equipe conseguiu a primeira pole e vitória de um motor novo na história da Indy, numa manobra não muito comum na categoria. O motor Mercedes só foi usado em Indianápolis. Em Milwaulkee, volta o Ilmor. (JHM) Texto Anterior: Piloto abandona na sua despedida Próximo Texto: Emerson bate e Unser Jr. vence 500 Milhas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |