São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994 |
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Brasileiro reclama da resistência do carro
ANDRÉ LAHOZ
Chirstian largou em 21º, mas já estava na oitava posição quando teve que abandonar a prova. "O pior é que eu estava andando bem demais. Estava a uma volta da minha parada, onde tinha um jogo de pneus novos me esperando." O piloto e a equipe conseguiram melhorar bastante o carro na manhã de ontem, no warm up (treino de ajuste dos carros). Como não tinham treinado com o carro após as alterações impostas pela FIA até sexta-feira, precisaram mexer em muita coisa. "Asa, diferencial, regulagem do amortecedor, um monte de coisa. Entre a noite de sábado e a prova, só não trocamos a cor do carro", disse Christian. "O resultado foi excelente, enquanto estive na pista não tenho nenhuma queixa." Christian é reconhecidamente um bom estrategista. Decidiu ontem realizar apenas uma parada nos boxes, ao contrário de seus adversários, que pararam duas ou três vezes. Com isso, pôde ganhar muito tempo e compensar sua má posição na largada (21º lugar). "Inventei um negócio que tinha tudo para dar certo", afirmou em relação a sua estratégia. "Tinha tudo para pontuar, porque estava conseguindo andar como os meus adversários. Estava até mais rápido que alguns", disse Christian. "Sendo pessismista, era corrida para chegar em quarto, mas tudo bem, ainda vai dar certo... e vai ser neste ano", completou. Christian vai amanhã para a França, para vistoriar o circuito de Magny Cours. Leva as alterações propostas pelos pilotos para aumentar a segurança da pista. (ALz) Texto Anterior: Piloto lamenta baixo desempenho do motor Próximo Texto: Williams surpreende Benetton na Espanha Índice |
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