São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994 |
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O QUE É A CRIMÉIA? A península da Criméia está estrategicamente situada no mar Negro e suas costas banhadas de sol foram lugar de recreação dos czares russos e dos dirigentes comunistas soviéticos. A imperatriz russa Catarina, a Grande, tomou a Criméia do império Otomano em 1783. Sob a liderança de Nikita Kruschóv, a Criméia se converteu em parte da república da Ucrânia em 1954. Quando em 1991 a União Soviética se fraturou em 15 nações, a Ucrânia se converteu em um Estado independente, levando a Criméia consigo. Mas os 2,5 milhões de habitantes da península da Criméia são predominantemente de origem russa. A antiga frota soviética do mar Negro se encontrava no porto de Sebastopol, na Criméia. Uma fonte de problemas na disputa de poder entre a Rússia e a Ucrânia, a Criméia poderia optar eventualmente por unir-se à Rússia, por permanecer na Ucrânia, mas gozando maior autonomia, ou converter-se em nação independente. Criméia foi posta no fogo cruzado da política durante séculos. Em uma localidade de veraneio, Yalta, em 1945, os representantes das três grandes potências, Churchill, Roosevelt e Stalin, chegaram a acordos em torno da guerra e da paz. Esse foi o famoso pacto de Yalta. Durante a guerra da Criméia (1854-1856), Florence Nightingale, fundadora inglesa da enfermaria moderna, emergiu como uma heroína. Embora famosa por seus pêssegos, maçãs, peras e uvas, a Criméia luta por preservar seus vinhedos, que produzem alguns dos melhor vinhos da Comunidade de Estados Independentes. Texto Anterior: Tubarões nadam para poder receber água com oxigênio Índice |
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