São Paulo, quarta-feira, 1 de junho de 1994 |
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Canadenses vivem melhor em 94
DA REDAÇÃO O Canadá voltou à posição de primeiro país do mundo em desenvolvimento humano, segundo relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) de 1994.O Japão, que encabeçou a lista em 1990, 1991 e 1993 passou para terceiro lugar, atrás da Suíça. Entre os países em desenvolvimento, Barbados, na vigésima colocação, foi o melhor classificado. Para criar essa classificação, o programa estabeleceu em 1990 um novo Índice de Desenvolvimento Humano, que não se baseia somente na riqueza produzida pelo país (PIB). Também compõem o índice expectativa de vida, taxa de alfabetização, escolaridade média, nível de vida e poder de compra. As disparidades são mais evidentes nos países subdesenvolvidos do que nos industrializados. Ainda assim, os índios Inuit do Canadá têm uma expectativa de vida 5,6 anos inferior a dos outros canadenses. Além disso, têm rendimentos inferiores em um terço. Outros países, como a África do Sul e Nigéria apresentam grandes diferenças entre regiões e etnias. Isoladamente, brancos sul-africanos seriam o 24º país do mundo em desenvolvimento humano, logo após a Espanha. Já os negros ficariam em 123º, antes do Congo. Segundo o relatório, o }maior desafio dos políticos sul-africanos será promover a integração sem causar violência racial. As piores disparidades regionais são encontradas na Nigéria, o 139º da lista. Isolado, o Estado de Bendel, por exemplo, ficaria em 90º lugar, a frente do Sri Lanka. Já o Estado de Borno, isolado, cairia para último lugar, atrás da Guiné. Neste Estado, a expectativa de vida é de 40 anos e apenas 12% dos habitantes são alfabetizados –um quarto da média do país. O relatório do PNUD também faz outras comparações baseadas no índice de desenvolvimento humano. No Egito, a taxa de alfabetização de adultos nas áreas rurais é metade da do Cairo (a capital). Na China, apesar dos investimentos estrangeiros, existe uma diferença de cem pontos entre o IDH da Pequim e do Tibete. No caso da Malásia, o relatório destaca a redução das diferenças entre os grupos étnicos. O IDH dos malaios cresceu uma e meia vez mais rápido que o dos chineses, cujo índice é o maior do país. Texto Anterior: Nordeste é "região de risco" Próximo Texto: Deputado sobe na mesa em Taiwan; Cubanos não saem de embaixada belga; Alemanha e Itália integram CS em 95; Papa se encontra com Clinton amanhã; Pai cai em rio ao fotografar os filhos; Leoneses morrem ao fugir da guerrilha; Filho de Lennon quer processar Yoko Ono; Jackson é acusado de não reconhecer filho Índice |
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