São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994
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Partidos discutem a idéia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Encerrada a revisão constitucional, as lideranças partidárias buscam agora uma forma de permitir nova reforma em 95.
A maioria dos parlamentares afirma que o próximo presidente vai necessitar de mudanças na Constituição para governar.
"Temos um Estado inchado, corrupto e ineficiente. Não é possível acertar as contas públicas, atrair investimentos, gerar emprego e diminuir o Estado sem mudar a Constituição", disse o líder Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA).
Para ele, a melhor saída seria a convocação de uma assembléia revisora exclusiva.
Para o líder do PT na Câmara, José Fortunati (RS), o fracasso da revisão fortaleceu a tese da assembléia exclusiva. Ele disse que o PT foi contra a revisão este ano "porque o processo foi autoritário e excluiu a participação popular".
O senador Marco Maciel (PFL-PE), líder do partido no Senado, disse que a idéia da assembléia exclusiva "não pode ser descartada, sobretudo porque não conseguimos fazer a revisão que gostaríamos".
A idéia da assembléia revisora exclusiva é criticada pelo líder do PMDB, deputado Tarcísio Delgado (MG). "A constituinte exclusiva só pode ser convocada quando há ruptura institucional", afirmou.

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