São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994
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Médico é condenado por extoquir paciente

DA FOLHA SUDESTE

O médico Dirceu Batistela, 37, de Capivari (160 km de São Paulo), foi condenado na semana passada em primeira instância a sete anos de prisão por extorsão de paciente.
Ele foi acusado de extorquir a bóia-fria Jandira Liberato, morta em 86 em virtude de úlcera perfurada, segundo a biópsia.
Batistela teria dito que só faria a cirurgia se ela pagasse. Ela não tinha recursos.
O advogado do médico, Ralph Tortiman, 56, afirmou ontem que vai recorrer da sentença.
O advogado disse ainda que o Hospital das Clínicas da Unicamp, para onde a paciente também foi encaminhada, não considerou seu estado urgente.
O hospital teria marcado a cirurgia para dali a cinco meses.
Ela teria piorado e sido levada para o Hospital dos Fornecedores da Cana de Capivari no dia 29 de outubro de 86.
Ela ficou internada 12 dias e morreu. No atestado de óbito, Batistela diz que ela morreu de infarto. A autópsia afirma que Jandira morreu devido à úlcera perfurada.

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