São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994
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Amato na câmara; Reta final; Algumas sugestões; Paridade com Mercosul; Tirando o atraso; Inflação real; Ajuste pendente; Estoque justo; Dança das cadeiras; Aço no vermelho; Para piorar

Amato na câmara
O empresário Mario Amato será o novo presidente da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, sucedendo Mailson da Nóbrega.
A posse ocorrerá na Fiesp, na terça-feira.

Reta final
Na próxima quinta-feira, o Ministério da Indústria e Comércio põe o ponto final na minuta que unifica as sugestões para a Lei 8.864, que regulamenta as micro e pequenas empresas. A lei será implementada dia 28.

Algumas sugestões
Joseph Couri, do Simpi, acredita que serão acatadas idéias que simplifiquem a burocracia, reduzam impostos e estimulem as empresas de pequeno porte.

Paridade com Mercosul
O Simpi sugere que o critério de classificação das micro empresas seja alterado para se ajustar ao dos países do Mercosul.
Para tanto, o limite de faturamento, que é de 700 mil Ufirs, deveria ser aumentado cinco vezes.

Tirando o atraso
As 80 confecções que participam este mês, em São Paulo, da Feira Nacional da Moda Infanto-Juvenil esperam vender um milhão de peças. O que significa dois meses de produção.

Inflação real
A Federação do Comércio de São Paulo trabalha com expectativa de inflação entre 1% e 4% para os três primeiros meses após a entrada do real, diz Antonio Carlos Borges, economista da entidade.

Ajuste pendente
Borges diz que os ajustes em URV foram feitos, mas que, nos supermercados, ainda há defasagem de até 4%, que deve ser compensada na entrada do real.

Estoque justo
A orientação da Federação do Comércio aos empresários é manter estoques baixos, apenas para atender a demanda sazonal, diz Borges. "Não esperamos explosão de consumo", afirma.

Dança das cadeiras
Remigio Todeschini é o novo tesoureiro da CUT em substituição a Kjeld Jakobsen, que ficou com as relações internacionais.

Aço no vermelho
As siderúrgicas japonesas tiveram em 93 o pior resultado de sua história. A Kawasaki registrou o maior prejuízo (de US$ 374,5 milhões) e a Nippon foi obrigada a recorrer às reservas para distribuir dividendos.

Para piorar
As perspectivas das siderúrgicas japonesas para este ano também não são boas. Elas enfrentam a pressão da indústria automobilística que, combalida pela recessão, quer reduzir o preço das chapas.

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