São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994
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Justiça divulga indiciados pela morte de Ayrton Senna

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Justiça italiana anunciou ontem em Bolonha os nomes das 14 pessoas que foram indiciadas pelas morte de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, ocorridas em 1º de maio, no GP de San Marino.
Entre elas está Frank Williams, proprietário da equipe pela qual o brasileiro disputava o Mundial de Fórmula 1.
A data do anúncio coincidiu com as celebrações de um mês da morte de Senna, marcadas em São Paulo por uma missa, organizada pela TAS (Torcida Ayrton Senna), na catedral da Sé (zona central).
A família do piloto, convidada, não compareceu. Segundo sua assessoria de imprensa, a religião dos Senna (evangélica) não prevê celebrações em memória de pessoas mortas, como fazem os católicos.
Em Bolonha, apenas ontem foi divulgada a lista dos indiciados por "homicídio invonluntário".
A relação foi elaborada no dia seguinte aos acidentes, mas os nomes incluidos foram conhecidos apenas agora.
Encabeçam a mesma, além de Frank Williams, Patrick Head, diretor-técnico da equipe, e Nick Wirth, proprietário e chefe de equipe da Symtek, escuderia de Ratzemberger.
Dois responsáveis pelo autódromo, Federico Bendinelli e Luciano Conti, também estão na lista.
Os outros nomes são de técnicos e mecânicos das duas equipes.
Segundo o advogado de Frank Williams, Claudio Naccarato, seu cliente está tranquilo. "A escuderia está colaborando com a Justiça desde o início das investigações", afirmou.
"Além disso, Frank tinha uma relação de afeto com Ayrton Senna e é um dos mais interessados em conhecer a verdade", completou o advogado.

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