São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994 |
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Time arma surpresa no ataque
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
Em todas ele mudou o lado no qual os jogadores Bebeto e Romário costumam atacar. Bebeto passou para a esquerda e Romário para a direita. Em setembro, na vitória sobre o Uruguai nas eliminatórias, Bebeto jogou na direita e Romário na esquerda. Parreira vai mudar para surpreender. Ele acha que haverá marcação forte sobre os dois atacantes. Por isso, tentará confundir as defesas com jogadas novas. Sua maior preocupação nos EUA está sendo o ataque. Ele considera a defesa brasileira como o setor mais "consolidado". O técnico pediu para Romário não jogar muito parado perto da área. "Se qualquer dos nossos atacantes fizer isso, ficará como o Romário em seu clube, o Barcelona (Espanha): só vai pegar na bola três vezes em cada partida." Parreira ensaiou os lances ofensivos anteontem à tarde (veja arte ao lado). O time também treinou posicionamento em escanteios e pênaltis. Após o treino, Romário fez uma aposta com o goleiro reserva Gilmar. O atacante cobrou pênalti no centro do gol, Gilmar defendeu e ganhou US$ 50. "Vai ter volta", disse, brincando, Romário. Hoje, a partir das 13h (17h em Brasília), a seleção faz o segundo treino coletivo no estádio da Universidade de Santa Clara. Nos coletivos há simulação de uma partida real, com 11 jogadores contra 11. Os titulares devem jogar assim: Taffarel; Jorginho, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes e Branco (ou Leonardo); Mauro Silva, Dunga, Raí e Zinho; Bebeto e Romário. O técnico vai pedir para os jogadores evitarem jogadas duras, divididas, para não se contundirem. Amanhã haverá outro treino coletivo às 13h.(FR e MM) Texto Anterior: Hendrix das pranchas Índice |
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