São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994
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Carros não são bem-vindos em Amsterdã

MANUEL DIRCEU MARTINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Conhecer a Holanda de carro pode ser interessante pelas dimensões reduzidas do país, mas em Amsterdã um automóvel é absolutamente inconveniente.
As ruas são estreitas e tomadas por bondes, ciclistas e pedestres. Os estacionamentos são muito caros.
Não há meio-fio livre de parquímetros. Em alguns quarteirões as vagas são demarcadas por números pintados na calçada. Para estacionar em uma delas é necessário fornecer o número da vaga ocupada ao parquímetro correspondente.
O prazo máximo de permanência é de uma hora e os automáticos de rua só aceitam moedas.
Há mais canais na capital holandesa, os chamados "grachten", do que em Veneza, na Itália. Os táxis-barcos cobram 11 florins (CR$ 11,2 mil) por passeios de uma hora, com explicações em holandês, alemão, francês e inglês sobre os pontos de interesse da cidade.
Amsterdã possui regiões situadas abaixo do nível do mar. Boa parte dela foi erguida sobre a água.
A rede ferroviária holandesa é muito desenvolvida. O intervalo entre os trens é de apenas dez ou 15 minutos, nos trechos entre as cidades mais importantes.
As passagens custam um pouco acima do padrão europeu, mas saem mais em conta que os estacionamentos.
Outra grande dica é alugar uma bicicleta e sair pedalando, como a maioria dos holandeses. Nas estações ferroviárias, a passagem de trem proporciona descontos no aluguel. Os preços chegam a 6 florins (CR$ 6.133,00) por dia. Todas cidades possuem espaço reservado para as ciclovias. (MDM)

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