São Paulo, sexta-feira, 3 de junho de 1994 |
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Marrocos fica prejudicado pela constante mudança de técnicos
JAIRO DOS SANTOS
Um dos problemas dessa seleção foi a mudança constante de treinadores. Abdullah Blinda, que está no cargo, já é o terceiro em dois anos. Ele assumiu durante as eliminatórias da África. Blinda foi promovido da seleção de juniores. Também foi auxiliar de vários treinadores estrangeiros que dirigiram a principal. O Marrocos apresenta uma combinação de jogadores que atuam no país com outros que disputam ligas européias, principalmente na França e Bélgica. Alguns jogadores se sobressaem, mas não há destaques absolutos. Os destaques são os que jogam no exterior. Naybed, do Nantes, joga como líbero ou meio-campo defensivo. Haddaoui, do Angers, também da França, tem muita experiência –já passou por varios clubes franceses. Hadji, do Nancy (França), é atacante, mas na seleção joga como meio-campo ofensivo. Hadji foi convocado simultaneamente para duas seleções, a sub-21 da França e a do Marrocos. Há também Rachid Daoud, 27, que atua no Casablanca (Marrocos), e Chaouch, o goleador da equipe nas eliminatórias, com sete gols. No aspecto tático, a base é o 4-4-2, com ênfase na defesa e no congestionamento do meio-campo, como ponto de partida para os contra-ataques. A defesa tem jogadores de grande estatura. O meio-campo é versátil, o que permite ao técnico utilizar jogadores em várias posições. O ataque é ágil, mas falta capacidade de improvisação e criação. A maioria dos gols acontecem em jogadas de bolas paradas. Em suma, é uma seleção que ocupa a terceira divisão no Mundial. O objetivo é chegar à segunda fase. Texto Anterior: Júnior entrega relatório sobre Rússia Próximo Texto: Time ergue "muro de Berlim" Índice |
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