São Paulo, sexta-feira, 3 de junho de 1994
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Nazista fica em prisão domiciliar; Fogo na Alemanha fere estrangeiros; Justiça absolve três policiais alemães; Bombardeio mata 17 em cidade angolana; Rostenkowski vai trocar de advogado; Irã anuncia luto pela morte de Khomeini

Nazista fica em prisão domiciliar
A Procuradoria Geral de Madri decidiu manter o ex-general da SS Otto Remer (na foto, durante a Segunda Guerra) em prisão domiciliar. Remer, 81, foi condenado na Alemanha por negar a existência do Holocausto. O nazista foi preso na quarta-feira em Málaga, sul da Espanha.

Fogo na Alemanha fere estrangeiros
Um incêndio de causas desconhecidas deixou cinco estrangeiros feridos no norte da Alemanha. Outras pessoas que habitavam a mesma casa na cidade de Lubeck foram resgatadas sem ferimentos.

Justiça absolve três policiais alemães
Tribunal na cidade de Frankfurt-Oder decidiu que os policiais não poderiam impedir que o angolano Amadeo Antonio Kiowa fosse atacado em novembro de 1990. O angolano morreu dos ferimentos sete dias após o ataque na cidade da antiga Alemanha Oriental.

Bombardeio mata 17 em cidade angolana
300
pessoas morreram desde a semana passada na cidade de Cuito, em Angola. Controlada pelo governo, a cidade vem sendo bombardeada diariamente por rebeldes da Unita.

Rostenkowski vai trocar de advogado
O deputado norte-americano Dan Rostenkowski, indiciado sob a acusação de corrupção, decidiu trocar de advogado. Seu atual advogado, Robert Bennett, queria que Rostenkowski fizesse um acordo com a promotoria, mas o democrata recusou. Bennett defende o presidente Bill Clinton das acusações de molestamento sexual apresentadas pela ex-funcionária pública Paula Jones.

Irã anuncia luto pela morte de Khomeini
O governo iraniano anunciou ontem que irá respeitar três dias de luto oficial no quinto aniversário da morte do aiatolá Khomeini, líder da Revolução Islâmica de 1979. Khomeini morreu aos 86 anos em 3 de junho de 1989.

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