São Paulo, sábado, 4 de junho de 1994 |
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Meia recupera confiança e comanda equipe
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
"Estou muito mais solto aqui", afirmou Raí. "Mas acho que é possível melhorar ainda mais. Continuo como um dos líderes do time, sem ser o único." O meia foi o jogador mais elogiado pelo técnico Parreira depois do treino coletivo de anteontem. Parreira ficou impressionado com a participação de Raí na armação de jogadas a partir do meio-campo e nas conclusões. Quase todas as jogadas dos titulares começaram por ele. Raí acertou 35 (85%) dos 41 passes que deu. Finalizou quatro vezes, e em duas acertou o gol. Marcou um, na vitória dos titulares por 5 a 1. Os dez primeiros dias de treinos nos EUA, encerrados ontem, ajudaram alguns jogadores a aumentar suas chances na seleção. Além de Raí, Romário e o lateral Leonardo cresceram aos olhos de Parreira. Com Leonardo, a equipe ficou mais ofensiva. Romário se apresentou à seleção no dia 22 exigindo viajar na janela do avião e trazer parentes para assistir à Copa. Depois de conversar com Parreira e alguns jogadores, se "converteu". Desistiu da viagem da família e abandonou declarações polêmicas contra outros jogadores da seleção, como Bebeto e Muller. Quem mais perdeu espaço foi o lateral-esquerdo Branco. Ele era o preferido de Parreira, mas foi afastado dos treinamentos devido a dores no nervo ciático, nas costas. Além dele, o atacante Muller também está mal. Abatido, se conformou em ser reserva de Bebeto e Romário. (FR e MM) Texto Anterior: Jogadores pedem bebida nova Próximo Texto: Atrapalhar uma cobrança de lateral é infração no futebol Índice |
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