São Paulo, segunda-feira, 6 de junho de 1994
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Rei espanhol entrega troféu

THALES DE MENEZES
DO ENVIADO ESPECIAL

Faltou pouco para que a quadra Central de Roland Garros virasse uma arena de touros. Além da barulhenta torcida espanhola saudando seus campeões, o rei Juan Carlos apareceu para entregar o troféu principal.
Pelo menos 30 bandeiras espanholas eram visíveis nas arquibancadas. Pelas alamedas do clube de Roland Garros, muitos jovens vestiam camisetas do campeão Barcelona e de Real Madrid, La Coru¤a e outros times de futebol da Espanha.
Quando a final feminina começou, com a local Mary Pierce na frente, os franceses ensaiaram alguns gritos de "Mary! Mary!", no melhor estilo Maracanã.
Isso parece ter despertado a torcida espanhola. Mesmo em menor número, conseguiram encobrir o coro dos franceses gritando o nome de Arantxa. Quando ela venceu o primeiro set, a reação foi como a de um gol no futebol.
Depois da vitória no feminino, a final masculina perdeu o caráter de competição, pelo menos para os torcedores. Bruguera ou Berasategui, ambos espanhóis, qualquer um dos dois garantiria a festa.
O rei Juan Carlos hesitou diante do convite dos organizadores para que entregasse os prêmios aos dois tenistas, mas depois concordou. Deu um forte abraço em Bruguera e consolou o esforçado vice-campeão Berasategui, que é o 24º colocado na renking mundial.
Bruguera deu à Espanha o quinto título de Roland Garros no masculino. Os outros foram com Manolo Santana (1961 e 64), Andres Gimeno (72) e o próprio Bruguera (93).
No feminino, Arantxa Sanchez é a única espanhola a vencer o Aberto da França. Seu primeiro título foi em 1989, quando derrotou Steffi Graf na final. (TM)

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