São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 1994 |
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PARA ENTENDER O CASO 13 de dezembro de 93 - A equipe econômica do governo federal afirma que vai proibir inicialmente o uso da URV nos contratos de aluguel e mensalidades escolares. 16 de novembro - O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) orienta as escolas a emitir os carnês de 94 indexados pela URV. 1º de março de 94 - As escolas particulares de São Paulo decidem converter mensalidades em URV. 20 de maio - O governo federal estuda a conversão das mensalidades pela média de novembro de 93 a fevereiro de 94, o mesmo critério da conversão dos salários. 26 de maio - Dallari diz que a MP sobre as mensalidades deve converter os preços pela média de fevereiro a maio de 94. 31 de maio - O ministro da Educação, Murílio Hingel, recebe do Ministério da Fazenda a proposta de conversão e pede aos técnicos para mudar alguns pontos. 1º de junho - Pressão da União Nacional dos Estudantes (UNE) faz o presidente Itamar Franco adiar a definição dos critérios para a conversão. O critério tinha sido fechado à tarde e o texto da MP foi assinado pelos ministros da Educação e da Fazenda, Rubens Ricupero. O esquema previa que as mensalidades seriam convertidas em URV pela média de fevereiro a maio de 94. 6 de junho - A conversão pela média de novembro de 93 a fevereiro de 94, como defendiam os pais de alunos, é descartada pelo governo. 7 de junho - Governo anuncia que as mensalidades serão convertidas para URV, a partir de julho, pela média de novembro de 93 a fevereiro de 94. É o mesmo critério utilizado para os salários. 8 de junho - A medida provisória publicada no "Diário Oficial da União" afirma que, na conversão das mensalidades, o governo não utilizou a mesma regra dos salários, como havia divulgado. Foi adotada, na verdade, a média dos valores pagos em cruzeiros reais nos meses de novembro de 93 a fevereiro de 94, dividida pela URV de 1º de março. Texto Anterior: Escolas se negam a cumprir MP Próximo Texto: Pais divergem sobre pagamento Índice |
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