São Paulo, sábado, 11 de junho de 1994 |
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Dia 12 exige presente personalizado
PATRICIA DECIA
Para não cair no lugar-comum e dar a eterna "lembrancinha" no Dia dos Namorados, é preciso conhecer a personalidade do outro. Presentes que podem ser considerados diferentes, como uma viagem de fim-de-semana ou um quadro, são os objetos de desejo de alguns famosos entrevistados pela Folha (veja quadro ao lado). No outro extremo, há o maníaco por CDs - que já tem pelo menos 300 títulos em casa - e a romântica que adoraria ganhar flores. Mesmo assim, seus presentes podem ganhar um toque de chocolate ou o CD um lançamento importado. Como todo ano, as lojas abusam dos corações, as fábricas de bichos de pelúcia aumentam a produção e os floristas triplicam as vendas. são sinais de que o tradicional ainda tem força. O problema é quando os sucessivos 12 de junho e acumulam e a surpresa se torna o ingrediente fundamental. Há os que preferem a certeza de agradar. É o caso do guitarrista da banda Viper, Felipe Machado, 23, que namora Karla há três anos. Ele diz que vai junto com a namorada ao shopping escolher o presente dela. "Ela gosta de roupa e eu não sei comprar direito". Outra dificuldade é o namorado que "tem tudo". Aí entra em cena o bom senso. É preciso se colocar no lugar do outro para presentear. O empresário José Carlos Hauer dos Santos Júnior, 36, se enquadra na categoria. "Não gosto de quase nada que me dão", afirma. Para essas "figuras difíceis", só resta apelar para a bola de cristla. Texto Anterior: Estudantes da USP saqueiam restaurante Próximo Texto: Significado da data é a união Índice |
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