São Paulo, sábado, 11 de junho de 1994 |
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Suíça chega aos EUA com o seu melhor time dos últimos 20 anos
JAIRO DOS SANTOS
É uma equipe bem organizada, com excelente jogo coletivo, mobilidade funcional, onde há espaço para as iniciativas individuais. Apresentam alternância do jogo curto com o longo. Os laterais atacam com frequência e o meio-campo também ultrapassa. O ataque apresenta boa mobilidade, com bom jogo aéreo. Fez muitos gols em bolas paradas. Tem alguns jogadores particularmente importantes: Chapuisat, Sutter, Sforza e Knup. É uma seleção que disputará a posição de primeira do grupo com a Colômbia, podendo derrotá-la. Não é à toa que o jogo Itália x Suíça foi incluído entre os que mereceram ser observados. A Suíça será um adversário difícil para qualquer equipe. Pode ser considerada mais uma realidade do que uma surpresa. Foi fácil ao seu técnico, o inglês Roy Hodgson, introduzir o modelo britânico no futebol suíço. Afinal, as escolas apresentam semelhanças, principalmente a marcação por zona, empregada na Inglaterra há mais de 40 anos. Seu técnico não costuma mudar muito o seu sistema e modo de atuar, adaptando-o às circunstâncias e ao adversário. Joga em um 4-4-2 flexível como ponto de partida. A última linha de defesa tem marcação por zona. Utiliza a disposição mais empregada na Inglaterra, o "pressing": mesmo com o time perdendo a posse de bola e estando ainda no campo do adversário, a iniciativa ainda é mantida. Todos os jogadores participam da tentativa de imediata retomada da posse de bola, com o adversário sempre pressionado por dois ou três jogadores e os restantes cobrindo os espaços. Texto Anterior: Se houver terremoto, Copa continua Próximo Texto: Fifa autoriza torcida com sinos Índice |
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