São Paulo, sábado, 11 de junho de 1994
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Cartas resgatam exílio brasileiro de Bishop

MARCELO REZENDE
DA REDAÇÃO

"Eu não tenho nada de importante para contar. E acho que na verdade nunca tive". A poeta americana Elizabeth Bishop, assim como a maioria das pessoas fascinadas por letras e literatura, se comunicava com o mundo por meio de suas cartas.
Apesar de acreditar que nunca tinha nada de importante para dizer, deixou um incontável número delas, escritas entre 1934 e 1979, o ano de sua morte, em Boston, devido a um aneurisma cerebral.
Cartas que foram recentemente lançadas em livro nos EUA, pela editora Farrar, Straus & Giroux.
Nascida em 1911, Bishop fazia parte de uma geração de mulheres que, educadas na elitista faculdade de Vassar, tinham a pretensão de se tornarem escritoras.
Algo que depois de algum tempo acabaria se tornando verdade. E não só na América. Mas também em uma espécie de retiro amoroso no Brasil, onde passou parte de sua vida. Uma história que começa agora a ser melhor desvendada por suas cartas.
Escritos de uma mulher que, como ela mesmo escreveu, "parecia ter o exílio agindo a seu favor".

LEIA MAIS sobre Elizabeth Bishop à pág. 5-8 e 5-9.

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