São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 1994
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GREGOS

LARISSA PURVINNI
DA REPORTAGEM LOCAL

Tradição e otimismo é a receita dos teens gregos que vivem no Brasil para acompanhar a estréia de sua seleção na Copa -é a primeira vez que a Grécia se classifica para um Mundial.
"Vamos nos reunir para ver os jogos e, mesmo que a Grécia perca, a festa vai ter dança e quebra de pratos", diz Alexandre Alexiades, 18.
No Brasil há dez anos, Alexandre torce mesmo pelo time do seu país, mas diz que a Grécia perderia de 1 a 0 contra o Brasil. "Íamos dar trabalho", diz.
Alexandre arrisca que a Grécia deve surpreender e chegar até as semifinais.
O irmão de Alexandre, Danilo, 13, não vê a hora de ver a Grécia em campo. "É a primeira vez que a Grécia participa. Eu vou torcer muito", diz.
No caso de uma partida entre Brasil e Grécia, Danilo é ainda mais otimista. "Pode ser até que a Grécia vença. A seleção brasileira não está muito bem."
Segundo os irmãos, o grande problema da seleção grega está no gol. "O goleiro é muito ruim. Até o Taffarel consegue ser menos frangueiro."
Eles nem sabem citar muitos craques gregos. "Os nomes são tão estranhos que nem dá para lembrar", diz Danilo.
Para Alexandre, o jogador Dmitriades deve ser o artilheiro da Grécia. "Ele vai fazer pelo menos seis gols na Copa."

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