São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 1994
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SUECOS

LARISSA PURVINNI
DA REPORTAGEM LOCAL

No dia 28, quando o Brasil enfrenta a Suécia em Detroit, a torcida sueca em São Paulo vai se reunir no restaurante Escandinávia (rua Moraes de Barros, 1.009, Campo Belo, zona sul de São Paulo, tel. 533-8771) para uma festa com os brasileiros.
É que ao contrário dos brasileiros, que "odeiam" a Argentina por ter tirado o Brasil da última Copa, os suecos não guardam rancor do país que os derrotou na final da Copa de 58.
"Desde aquela época que os suecos são completamente apaixonados pelo futebol brasileiro", diz Thomas Olsson, 22, gerente do Escandinávia.
É bom lembrar que a partida decisiva aconteceu em Estocolmo, a capital do país, e deu ao Brasil seu primeiro título mundial, por um placar de 5 a 2.
Se depender da torcida "brasileira" da Suécia, o time não passa das quartas-de-final. "Dói falar isso, mas a Suécia não vai ganhar", diz Thomas.
Para ele, uma vitória do Brasil seria um prêmio de consolação mais do que razoável. "Adoraria se o Brasil chegasse ao tetra."
Apesar de praticado apenas durante o verão –no inverno a neve invade os campos– o futebol é uma paixão dos suecos.
"A Suécia tem cerca de 500 mil jogadores. Não é pouco para um país com 8,5 milhões de habitantes", diz Thomas.

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