São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994 |
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Escolas tentam reverter 'lei' das mensalidades no Congresso e no STF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA E DA REPORTAGEM LOCAL As escolas particulares estão "atirando para todos os lados" na tentativa de reverter a forma de conversão das mensalidades em URV da medida provisória 524.A MP, publicada quarta-feira, provoca uma redução de 50% na média dos valores cobrados atualmente. Todos os sindicatos da área dizem que isso "é inexequível". Na frente do Congresso, a Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e a Anamec (Associação Nacional de Mantenedoras de Escolas Católicas do Brasil) apresentaram oito emendas à MP. O ponto central defendido é que as mensalidades sejam convertidas em URV pela mesma regra dos salários. Isso reduziria os preços atuais entre 5% e 15%. Outras emendas incluem na conversão os reajustes dos professores em sua data base –o que manteria os preços nos valores atuais. Na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), a Confenen entra amanhã com uma ação direta de inconstitucionalidade da MP. A Confenem reúne hoje em Brasília os 47 sindicatos estaduais e municipais e cinco federações de escolas particulares do país. Os pais e alunos, por sua vez, estão pressionando parlamentares para que a MP seja mantida. Texto Anterior: Garoto se suicidou após ser punido em público Próximo Texto: Metodista suspende aulas Índice |
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