São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
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Banho à japonesa combate estresse
ALESSANDRA BLANCO
No Japão, a tina recebeu o nome de ofurô e o que seria um "simples banho" foi encarado como uma terapia. A técnica foi trazida para o Brasil –a Denko do Brasil fabrica ofurôs há 40 anos– e sofreu algumas modificações como a substituição da madeira pela fibra de vidro e o uso de ervas medicinais na água quente. Segundo Luiza Sato, proprietária do Sakura Society, que oferece o ofurô, o objetivo do banho é relaxar. "O ofurô reduz a tensão da musculatura, a água quente baixa a pressão arterial, provoca sonolência, por isso é indicado para quem tem insônia", disse. "Dentro do útero, ficamos imersos em água, que relaxa e protege. Dentro do ofurô, ficamos na posição fetal e, inconscientemente, lembramos da gestação." Segundo o clínico geral Milton Glezer, o ofurô ativa a circulação sanguínea, mas deve-se evitar a água muito quente ou o tempo exagerado dentro da água –20 minutos é o tempo máximo recomendável de imersão). Uma vasodilatação (aumento do calibre dos vasos sanguíneos) muito grande pode provocar desmaios e até um derrame ou um infarto. Texto Anterior: Cai adesão à greve de professores na USP Próximo Texto: SAIBA TUDO SOBRE O OFURÔ Índice |
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