São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
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Exposição disseca arte autoritária
LUÍS ANTÔNIO GIRON
A mostra é organizada pelo publicitário e crítico tcheco Jan Tabor, 50. Ela tem chamado atenção pelo volume de peças expostas e pela ocasião pertinente. São 2.000 obras de arte, entre esculturas, pinturas e cartazes de homens que trabalharam nos ateliês de regimes tirânicos. O subtítulo da mostra é "Arquitetura, Retratos e Pintura na Áustria, Alemanha, Itália e União Soviética entre 1922 e 1956". Essas realizações gozam hoje da desmoralização. Banidas das enciclopédias e interditadas em locais públicos no mundo todo, parecem ter pouco a dizer a uma civilização que se quer politicamente correta. Ao mesmo tempo, a exposição oferece o perigo da adesão. Esta se torna possível numa Europa em que o neocomunismo mostra as garras no Leste, enquanto o neofascismo e o neonazismo se materializam na vida cotidiana. LEIA MAIS sobre a exposição à pág. 5-7 Próximo Texto: Paçoca; Massa corrida; Peneira; Presunto; Baby; Banana-ouro; Réchaud Índice |
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