São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
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Pacote com moedas de R$ 1 é achado no lixo
WILLIAM FRANÇA; GUSTAVO PATÚ
Os três foram detidos ontem pela PF (Polícia Federal) quando tentavam trocar 172 moedas numa agência do Banco do Brasil no STF (Supremo Tribunal Federal). A embalagem com as moedas, que ontem valiam o equivalente a CR$ 447.204,00, estava lacrada e trazia a inscrição "Banco do Brasil". Até ontem à noite a PF não sabia a origem do pacote. O contêiner onde foram achadas as moedas fica a 200 metros do Palácio do Planalto. Os catadores de papel Manoel Francisco de Freitas Neto, Edilson Alves da Silva e Renê Elias de Souza foram ouvidos ontem pela PF e liberados às 21h45. Ontem, por volta de 15h, resolveram trocar as moedas que restavam por cruzeiros reais. Levaram 172 à agência que fica no STF. O gerente chamou a PF. Por volta das 16h30 eles foram detidos. O superintendente regional da PF, Edmo Salvatori, disse que nenhum deles praticou crime. "Eles não desviaram moeda. Apenas as encontraram", disse. Os responsáveis serão enquadrados no artigo 289, parágrafo 4º, do Código Penal (desvio de moeda cuja circulação não estava ainda autorizada). A pena varia de 3 a 15 anos de detenção. O secretário-executivo do BC, Edson Bernardes e o delegado do BC em Brasília, Odair Lucieto, foram até a PF no início da noite de ontem para ver as moedas. O laudo definitivo deve sair hoje, mas a área técnica do BC afirma que as moedas devem ser verdadeiras. Como o BB começou a distribuir as moedas de real para os bancos privados apenas na segunda-feira, o banco acredita que a falha foi interna. Texto Anterior: Disparam os juros do crediário Próximo Texto: Centavo terá regra em MP Índice |
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