São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994
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Tamanho da URV; Antes do congelamento; Salto de maio; Visão rósea; Mesmo caminho; Salário adicional; Nas nuvens; Base do lucro; Café pequeno; No papel

Tamanho da URV
O Lloyds Bank projeta a variação da URV entre 45,7% e 46,99% neste mês.
A variação cambial, de acordo com análise da tesouraria do banco, seguiria o mesmo padrão: ficaria em 46,4%.

Antes do congelamento
Cláudio Léllis, diretor do Lloyds, constata que, diante da perspectiva de congelamento do câmbio, a antecipação de fechamento de contratos de exportação e câmbio "tem sido enorme desde maio".

Salto de maio
Segundo Léllis, o saldo de câmbio contratado em maio foi de US$ 3,6 bilhões, contra a média de US$ 2,3 bilhões até abril.

Visão rósea
O ministro Domingo Cavallo vê no déficit comercial da Argentina um "sintoma de saúde econômica" do país, porque os altos investimentos estariam puxando as importações, segundo declarações a jornais de Buenos Aires.

Mesmo caminho
O déficit da Argentina é provocado pela convertibilidade do peso em dólar, o que valoriza a moeda do país, barateando importações e encarecendo exportações.
Trata-se da mesma paridade de um por um com o dólar, que marcará o nascimento do real.

Salário adicional
Os funcionários da Autolatina no ABCD vão receber em junho 7% de aumento real em razão da reestruturação salarial da empresa. O aumento será aplicado sobre os 19% concedidos depois da URV.

Nas nuvens
As rotas internacionais das companhias aéreas poderão voltar ao lucro este ano. Segundo a Iata, o ganho –depois de vários anos de prejuízos consecutivos– poderia chegar a US$ 1 bilhão.

Base do lucro
A previsão da Iata é feita a partir do comportamento do mercado no primeiro quadrimestre, quando o número de passageiros aumentou 8% e a disponibilidade de assentos cresceu 5%.

Café pequeno
Pedro de Camargo Neto, presidente da Sociedade Rural Brasileira, diz que o governo está vendendo café dos estoques oficiais por menos do que o produto vale.
No leilão de ontem, a saca, estimada em US$ 120, saiu por US$ 98, em média.

No papel
Há informações de que o Ministério da Indústria e Comércio tem uma avaliação dos sindicatos de corretores de café apontando o preço de US$ 120 por saca.
"O pior é que a diferença não está sendo repassada ao consumidor", diz Camargo Neto.

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