São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994
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Quanto custa ir ao médico na Europa e Estados Unidos

DOS CORRESPONDENTES

O turista que precisar de um médico no exterior vai pagar caro. Atendimentos de emergência em hospitais são feitos sem que o paciente precise fazer depósitos ou provar que dispõe de recursos para pagar a conta. Mas, se não tiver seguro ou cartão de assistência internacional, vai ter que pagar depois –e não será pouco.
Em Nova York, as clínicas confiáveis não cobram menos que US$ 70 (CR$ 150 mil) por uma consulta. Uma dor de dente, ou uma torção, pode custar US$ 150 (CR$ 321,75 mil). Antes de qualquer diagnóstico, os dentistas e ortopedistas fazem uma série de radiografias –pagas à parte.
Em Washington, não se paga menos que US$ 60 (CR$ 128,7 mil) por uma consulta médica, mesmo que seja só para se conseguir receita para remédio.
As farmácias americanas vendem o número exato de medicamentos indicados pelo médico. Se a dor persistir, o turista pode ser obrigado a pagar outra consulta.
Num especialista importante, a consulta inicial pode chegar a US$ 250 (CR$ 536,25 mil). Dentistas cobram mais. Uma obturação simples não fica por menos de US$ 180 (CR$ 386,1 mil).
Se ficar doente em Paris, vá a um hospital público. O atendimento é bom. O inconveniente é uma espera de até duas horas.
Quem quebrar o pé vai desembolsar cerca de US$ 20 (CR$ 42,9 mil), mais os exames. O que é muito caro é uma hospitalização: US$ 420 (CR$ 900,9 mil) por dia. Tratar uma cárie custa US$ 35 (CR$ 75 mil) e uma consulta em clínico geral de US$ 20 (CR$ 42,9 mil) a US$ 35 (CR$ 75 mil).
No Reino Unido, uma consulta simples ao médico custa cerca de US$ 25 (CR$ 53,6 mil) e uma visita ao dentista não sai por menos de US$ 40 (CR$ 85,8 mil).

FERNANDO CANZIAN, de Nova York; CARLOS EDUARDO LINS E SILVA, de Washington; ANDRÉ LAHÓZ, de Paris; e SÉRGIO MALBERGIER, de Londres.

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