São Paulo, sábado, 18 de junho de 1994 |
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Equipe representa o Brasil
FERNANDO CANZIAN
A equipe de vôlei é a unica representante do Brasil nos jogos coletivos. Existem mais dois brasileiros inscritos em provas de atletismo dos Gay Games. Gibson considera as equipes de Califórnia, Holanda e Canadá os adversários mais fortes do Brasil. O time joga quatro partidas amanhã no New Jersey Institute of Technology, em Nova Jersey. Leia a seguir trechos da entrevista que Gibson concedeu à Folha ontem em Nova York. Folha - É a primeira vez que você participa dos Gay Games? Carlos Gibson - Sim, é a primeira vez. Folha - Como vocês conseguiram reunir só brasileiros para o time de vôlei? Gibson - Não foi difícil. Existe uma Liga Gay de Vôlei nos EUA e todos os brasileiros que participam se conhecem. Nós jogamos vários campeonatos internos. Começamos a formar a equipe no ano passado, já pensando nos Gay Games. Folha - Vocês estão treinando todos os dias? Gibson - A equipe ainda não está toda reunida. No total, são dez pessoas, mas só oito jogadores já estão em Nova York. Dois vieram da Europa e estamos esperando mais dois do Rio. Começamos a treinar juntos na terça-feira passada. Folha - Você não acha que é pouco treino? Gibson - Não sei. Todos os jogadores daqui jogam na Liga Gay de Vôlei dos EUA e os europeus na Liga Gay da Europa. Temos experiência. Folha - Todos jogam vôlei há muito tempo? Gibson - Eu comecei a jogar aos 15 anos no Brasil. Os outros, que pediram para eu não revelar nomes, também jogam desde garotos. (FCz) Texto Anterior: Chefes da segurança são gays Próximo Texto: Folha dá figurinhas sobre a Copa de 94 Índice |
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