São Paulo, domingo, 19 de junho de 1994 |
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"Bati melhor na bola" A surpresa com a nova chuteira da Adidas começa pelo design, arrojado. É toda confeccionada com camadas saltadas de borracha. Nunca vi nada semelhante. Achei bonita. A segunda boa impressão ocorreu ao calçá-la. É extremamente confortável. Caiu como uma luva no meu pé. Isso é surpreendente, pois esse tipo de calçado costuma ser ligeiramente incômodo e alguns modelos chegam até mesmo a machucar o pé. Mas a maior surpresa veio no jogo. A chuteira me pareceu revolucionária. As camadas de borracha alteram os fundamentos: o chute ganha um efeito inusitado e a impressão que se tem é a de que aumenta a potência. Me senti mais firme, bati melhor na bola. Parece que o pé está mais junto da bola. Até os passes com a parte interna do pé ganham o efeito de "rosca". Com o uso, você vai pegando a manha. Deve ajudar a fazer gol olímpico. A chuteira foi um sucesso na pelada. Meu time venceu por 5 a 2 e eu, num dia fraco de atacante, fiz só dois gols. A seleção deveria adotá-la rápido. Pelo que vi, os comandados de Parreira estão precisando, como nunca, de algo novo em seu futebol. Texto Anterior: Chute de primeira Próximo Texto: ELA BATE UM BOLÃO Índice |
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