São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994 |
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Selo Paulus lança Haydn, Liszt e Stravinski
LUÍS ANTÔNIO GIRON
O selo Paulus e a BMG Ariola aproveitam a lacuna e apostam no lançamento de títulos clássicos de boa qualidade a preços razoáveis, que vão de 12 a 13 URVs. A BMG Ariola traz dois CDs para flauta e cravo de Haendel e Bach, pela flautista alemã Michala Petri e o tecladista norte-americano Keith Jarrett. São itens para fanzocas de Jarrett, que não produz algo criativo desde o início dos anos 80. Desta vez ele se apaga ao cravo. Faz o papel que lhe cabe no mundo clássico: o de acompanhante. O selo Paulus, pertencente à Pia Sociedade de São Paulo, acaba de editar sete CDs. Quatro são de canto gregoriano, a cargo da Schola Cantorum Magnificat. Três são de música instrumental: suítes de Stravinski, "Obras Sacras", de Liszt, e "Concertos para Órgão", de Joseph Haydn. Canto Gregoriano virou a panacéia "neo new age". Então ouvir esse tipo de música foge da música pura. Serve à musicoterapia. Os monges da Schola Cantorum Magnificat rezam. A faixa intrumental é mais adequada a quem gosta de música. Os balés "Petrushka"e "O Pássaro Azul", pela Orquestra do Festival de Budapeste (Hungaroton, 1990), trazem uma versão assanhada do maestro Iván Fischer. Os concertos de Haydn, também gravados pela Hungaroton em 1989, têm abordagem rigorosa do organista Gábor Lehotka e das Cordas de Budapeste. São obras meio barrocas meio rococós do compositor. O pianista Amaral Vieira segue a aventura de lançar a integral de Liszt. "Obras Sacras" é um CD duplo com transcrições de peças religiosas do compositor. Um título curioso, exclusivo do Paulus, com música praticamente inédita. (LAG) Texto Anterior: NAS LOJAS Próximo Texto: CONHEÇA TÍTULOS JÁ LANÇADOS DA COLEÇÃO Índice |
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