São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 1994 |
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Esquema tático de Parreira passa no teste
MARCELO DAMATO
Os meias Raí e Zinho não mais estão presos nos lados do campo, como "assessores" dos laterais Jorginho e Leonardo. Ao contrário, moveram-se pelo campo todo. Raí foi melhor do que Zinho. Apareceu mais para o jogo. Na defesa, fez 14 desarmes completos e quatro faltas. No ataque, marcou um gol (pênalti), e acertou 90,6% dos passes, melhor do que a média do Brasil. A cobertura do lateral-esquerdo Leonardo funcionou. A Rússia não teve um atacante eficiente pelo setor e o zagueiro Márcio Santos cobriu as avançadas por aquele setor. Leonardo participou ativamente de jogadas de ataque. Fez cruzamentos, tentou "cavar" pênaltis e reequilibrou o ataque brasileiro, que até sua entrada dependia mais do lateral-direito Jorginho. Quando o Brasil perdia a bola, todos voltavam, exceto Romário e, em alguns lances, Bebeto. Zinho e Raí marcaram logo atrás do meio-campo. Dunga e Mauro Silva davam combate pelo meio e ajudavam os laterais quando os alas russos eram acionados. Os zagueiros Ricardo Rocha (depois Aldair) e Márcio Santos foram pouco acionados. As únicas falhas aconteceram desses três jogadores, mas não foram devido a erros de posicionamento. Próximo Texto: COMO A SELEÇÃO JOGOU CONTRA A RÚSSIA Índice |
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